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Despojos

da Torre 

de Babel

Um projeto do festival Imaginarius que cruza o mito da Torre de Babel com o papel da Língua na inclusão social e cultural da comunidade migrante, atribuindo à Palavra uma função estética e pedagógica no espaço urbano.

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Depois do Grande Dilúvio, quando todas as sociedades do mundo ainda falavam o mesmo idioma, populações da Babilónia uniram-se para construir uma torre-cidade que, elevando-se a inéditas alturas, permitisse aos seus habitantes escaparem a novas cheias. A empreitada correu tão bem que Deus a considerou um ataque à sua omnipotência e, para frustrar tão petulante blasfémia, criou então uma série de idiomas diferentes, para que os construtores não mais se pudessem compreender e, mesmo o Homem querendo, a obra não nascesse.

 

Ficou inacabada a Torre de Babel, continuaram os povos a viver sem nunca compreenderem de forma imediata – ou aceitarem – os estranhos que lhes surgissem ao caminho e só com a evolução das sociedades e do ensino é que encontrámos soluções – demoradas e trabalhosas – para contornar o contínuo obstáculo que é uma língua diferente. 

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Para demonstrar como Deus não previu tudo – ou também se soube adaptar – refletimos sobre o próprio caso de Santa Maria da Feira: só nesse município, os dados da autarquia indicavam que em 2019 viviam aí quase 1.400 cidadãos de mais de 60 nacionalidades. Escolhemos alguns desses países e, entre os migrantes que estiveram disponíveis para nos contarem a sua história, escolhemos 11 famílias.

 

Foram elas que nos deram as palavras que compõem este projeto. â– 

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Com a Etta Ermini Dance Company

Os migrantes envolvidos no "Despojos da Torre de Babel" exploraram com a coreógrafa britânica Etta Ermini a forma como certos conceitos se comunicam pelos gesto e movimentos do corpo sem recurso a linguagem verbal. A iniciativa integrou a residência artística que levou ao Imaginarius Centro de Criação os bailarinos e acrobatas da companhia.

A vertente presencial do projeto

De 27 a 30 de Maio de 2021, parte dos conteúdos deste projeto estiveram expostos ao público na Quinta do Castelo de Santa Maria da Feira, que integra a Rota do Grande Porto dos Jardins Históricos. A visita implicou reserva prévia e esteve sujeita a condicionamentos de lotação impostos pelo atual contexto sanitário. A entrada foi gratuita e sempre complementada com os conteúdos online deste site.

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